domingo, 20 de maio de 2012


Nasce outro dia sob as saias douradas do sol

E eu sinto essa brisa entre as formas deslizando,
Acaricia o tempo severo e o convence 
De que não há necessidade da pressa...
Arranca um sorriso do mestre austero!
E como criança espalha segredos no ar,
Sem o temor de perder... De iludir-se...
Alimentando o âmago de sonhos fartos
E doando, sem pena, toda alma ao mundo.
Eu não questiono tua dança, não mais...
Eu sigo teu rumo em silêncio profundo,
Ou insone mergulhado em tua música sagrada...
O que não posso é deixar de haurir desta fonte
O que não consigo é esquecer tua estrada!
E onde me levas não sei...
Até onde caminho é desconhecido para mim.
Mas vou de alma aberta que outra escolha não deixas!
Vou de alma amante, pois não sei caminhar 
De outro modo... Apenas vou!
Apanhador das flores do sonho que espalhas por aí!


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