sábado, 7 de abril de 2012




Dou de mim sempre mais do que podem suportar...

Porque quero sem intervalos, sem prudências,
Sem a falsa moral, má condutora de medrosos
Que se abatem sigilosamente sobre suas ânsias.

Falo sempre mais que a boca deveria
E esbarro sempre nas falas insanas,
Aquelas que saltam e se rebelam contra 
A própria mente...malcriadas, errantes!

Gosto de prender-me enquanto olho
E de esquecer quando estou buscando
Só para ter o prazer de redescobrir,
De ouvir- à sombra- o novo criar!

Sou irremediável! Sou amante pelo
Simples gosto que tenho de amar!
E trago em meu âmago essa confissão,
Que deixo solta, ao alcance de qualquer alma.

E tendo um deus qualquer escutado minha prece
Sabe bem que isto não é um pedido
De perdão...E sabe ele inda mais que não há o
Que se perdoar àqueles que se perdem de paixão!

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