terça-feira, 24 de abril de 2012





“Que teu terreiro seja sempre enluarado...”



Como é difícil se manter uma ideia
Tê-la sempre ali, presa ante o olhar
Fundar no peito uma imagem
Transparecê-la na própria retina
Dar-lhe vida e nova forma
E com a tua alma diariamente a alimentar
E como louco dar-lhe estrelas
Infringir as leis só para que ela exista
E depois de perdê-la, perder-se
Até que à surdina outra te pegue
Aqueça seu ego, tome a cabeça
Porque ideias são meretrizes
Porque ideias são amantes
Que simplesmente se dão
A pleiteadores, meros aprendizes
Em busca de um sopro da sua paixão!




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